O que é?
O teste da orelhinha, conhecido como Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) é um exame realizado por Fonoaudiólogos, profissionais habilitados para trabalhar com a saúde auditiva infantil. Este deve ser realizado na maternidade, antes da alta hospitalar, ou antes de completar um mês de vida.
O teste da orelhinha, conhecido como Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) é um exame realizado por Fonoaudiólogos, profissionais habilitados para trabalhar com a saúde auditiva infantil. Este deve ser realizado na maternidade, antes da alta hospitalar, ou antes de completar um mês de vida.
É um exame simples, rápido e indolor, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não possui contra-indicações, tem duração de 3 a 5 minutos, e é realizado preferencialmente com a criança dormindo, entretanto se não for possível ela pode estar acordada desde que esteja tranquila.
A Triagem Auditiva, por sua vez, pode ser feita com procedimentos subjetivos, através da Avaliação do Comportamento Auditivo e procedimentos objetivos, como o Potencial Auditivo Evocado de Tronco Encefálico(PAETE) e o exame de Emissões Otoacústicas (EOAs), os quais são duas técnicas eletrofisiológicas recomendadas pelo Comitê Americano sobre Perdas Auditivas na Infância. Em Minas Gerais a técnica comumente realizada são as Emissões Otoacústicas.
A Triagem Auditiva, por sua vez, pode ser feita com procedimentos subjetivos, através da Avaliação do Comportamento Auditivo e procedimentos objetivos, como o Potencial Auditivo Evocado de Tronco Encefálico(PAETE) e o exame de Emissões Otoacústicas (EOAs), os quais são duas técnicas eletrofisiológicas recomendadas pelo Comitê Americano sobre Perdas Auditivas na Infância. Em Minas Gerais a técnica comumente realizada são as Emissões Otoacústicas.
Como é realizado?
A técnica de EOAs consiste na inserção de uma sonda, que se assemelha a um fone, no ouvido da criança. Esta sonda emite estímulos sonoros que são captados pelas células presentes em uma das estruturas responsáveis pela audição, a cóclea, que por sua vez envia uma resposta de volta para o canal auditivo. Esta resposta é amplificada e registrada.
A técnica de EOAs consiste na inserção de uma sonda, que se assemelha a um fone, no ouvido da criança. Esta sonda emite estímulos sonoros que são captados pelas células presentes em uma das estruturas responsáveis pela audição, a cóclea, que por sua vez envia uma resposta de volta para o canal auditivo. Esta resposta é amplificada e registrada.
Qual objetivo deste exame?
Detectar precocemente a deficiência auditiva. Através deste não é possível determinar o grau da perda, mas é capaz de detectar possíveis alterações auditivas nos primeiros meses de vida, possibilitando uma intervenção precoce que propiciará à criança um desenvolvimento de fala e linguagem próximo da normalidade.Motivos de ausência de resposta:
Há situações que o bebê não passa no teste da orelhinha, mas tem a audição normal. Esta condição é comum. A presença de líquido na orelha média, vernix caseoso no conduto auditivo ou acúmulo de cera, podem levar a um resultado positivo para perda auditiva. Ai está a importância da avaliação médica e do reteste do bebê. Entretanto, se for confirmada a perda auditiva a família deve ser orienta para iniciar a reabilitação auditiva.
Quem deve fazer ?
O teste da orelhinha é lei. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 12.303, de 2 de agosto de 2010, que torna obrigatória a realização do exame denominado Emissões Otoacústicas Evocadas. Segundo a lei, todos os hospitais e maternidades devem realizar o teste gratuitamente em todos os bebês nascidos em suas dependências.
O agendamento do exame é realizado através do Centro de Saúde, no mesmo dia em que a criança será submetida ao Teste do pezinho, este direciona o recém-nascido para o hospital de referência mais próximo.
Os neonatos classificados com risco para perda auditiva e que permaneceram em UTI Neontal o teste é realizado na maternidade de origem antes da alta médica.
Desde 2002 o Hospital das Clínicas da UFMG oferece o exame de triagem auditiva a seus pacientes. Este é realizado no Ambulatório de Fonoaudiologia, localizado no 3 ° andar do Hospital São Geraldo e na UTI Neonatal do Hospital das Clínicas.
Equipe de trabalho da TANU do Hospital das Clínicas da UFMG
- Fonoaudiólogas do Hospital das clínicas (HC) responsáveis pela realização da triagem auditiva no ambulatório São Geraldo e na UTI neonatal do HC e pelo acompanhamento dos bebês com risco para perda auditiva:
- Daniele Barreto Cunha Ferreira
- Cláudia Zanforlin Lapertosa
- Professoras do curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFMG responsáveis pelo diagnóstico auditivo:
- Luciana Macedo de Resende ( Coordenadora do projeto de extensão)
- Sirley Alves da Silva Carvalho ( Co-coordenadora)
- Patrícia Cotta Mancini
- Acadêmicas de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFMG - participantes do projeto de extensão.
- História familiar de perda auditiva congênita;
- Infecções congênitas, como as TORCHS;
- Malformações craniofaciais;
- Peso ao nascer inferior a 1500g;
- Níveis elevados de hiperbilirrubinemia que exijam Exsanguineotransfusão;
- Medicações ototóxicas utilizadas pela mãe durante a gravidez ou pelo recém-nascido nas primeiras horas de vida;
- Depressão severa no nascimento (APGAR 0-3 nos primeiros cinco minutos);
- Ventilação mecânica por 5 dias ou mais;
- Síndromes associadas;
- Meningite bacteriana;
- Permanência em UTI Neonatal por período acima de 48h;